Os cortes no fornecimento de energia elétrica, na região de Pacas, onde fica a Estação de Tratamento de Água de João Monlevade (ETA), eram os maiores problemas enfrentados pela administração municipal. Isso porque quando falta energia, a produção e distribuição de água são paralisadas, afetando toda a cidade.
A gestão atual assumiu o compromisso para por fim à questão e, alinhada com o planejamento da Cemig, duplicou a rede elétrica nas proximidades da ETA. Os serviços foram executados pela concessionária e finalizados nesta semana, sem custo algum para a Prefeitura de João Monlevade.
Na prática, a nova rede garante que não falte energia na ETA. Além disso, se for necessário interromper a eletricidade para qualquer serviço de manutenção na Estação, o restabelecimento do sistema ocorrerá de forma mais ágil, sem prejudicar o abastecimento de água na cidade.
Para conhecer a nova rede e checar o fim dos trabalhos da Cemig, o prefeito de João Monlevade, Dr. Laércio Ribeiro (PT), o vice-prefeito e secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico, Fabrício Lopes, o diretor do Departamento de Águas e Esgotos (DAE), José Afonso Martins e o vice-diretor, Geraldo Amaral, estiveram no local. A comitiva foi recebida pelo supervisor de obras e manutenção da Cemig, da região de Itabira e João Monlevade, Márcio Reis da Silva.
“Iniciamos de imediato as negociações com a Cemig e as obras evoluíram rápido. Esse serviço é muito importante para nós. Os piques de energia interrompiam a produção e consequentemente a distribuição de água por todo município”, pontuou Dr. Laércio Ribeiro. Fabrício Lopes completou: “nossa preocupação é evitar o desabastecimento e a parceria com a Cemig vai por fim a esse grande problema”.
O diretor do DAE, José Afonso, enfatizou a importância da rede alternativa de energia elétrica. “Os equipamentos religam automaticamente as estações de captação e tratamento em casos de interrupção de energia e isso é fundamental para não pararmos a nossa produção”, destacou.
Rede duplicada
A duplicação da rede de energia consiste na instalação de 27 postes e um religador microprocessador automático, numa rede de média tensão de 0,97 km de extensão. Na prática, os equipamentos religam automaticamente as estações de captação e tratamento em casos de interrupção de energia.
