Estudo hidrológico do rio Santa Bárbara está em andamento em São Gonçalo

Intervenção para a retirada do resíduo sólido do rio, no perímetro urbano, está prevista. Plano de manejo em Peti também avança.

Cuidados ambientais e dragagem para o desassoreamento do rio Santa Bárbara devem dar mais segurança aos moradores.
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A Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo prossegue atuando junto ao Instituto de Gestão Territorial e Geotecnologias (Igtech) com os estudos hidrológicos para buscar soluções para as cheias do rio Santa Bárbara. O levantamento topo-altimétrico, feito em trabalho de campo em toda calha do rio, detectou um volume de 20 mil metros cúbicos de sedimentos e foram mapeados os pontos mais comprometidos.

O próximo passo é a licença ambiental para atuar na solução do problema. De acordo com os estudos, o volume permite que a licença seja em âmbito municipal. A conclusão do levantamento está prevista para outubro. A partir de então, entra a fase de engenharia e intervenções que o mapeamento revelar necessário. A empresa que executará os trabalhos de desassoreamento passará por processo licitatório através da Secretaria de Obras.

Estudos do Plano de Manejo de Peti

Para promover o bem estar da população, através do cuidado com o meio ambiente em várias vertentes, há dois meses a administração municipal são-gonçalense assumiu a Estação Ambiental de Peti, onde já foram realizadas diversas intervenções como limpeza, capina, reforma de alguns pontos de cerca de acero, entre outras ações. Desde semana passada, funcionários para controle da portaria e segurança, atuam de forma permanente no local.

O turismo ecológico poderá ser o ponto inicial de visitações controladas na Estação Ambiental.

Também foi iniciado estudos para estabelecer o Plano de Manejo da área. De acordo com o doutor/professor, Bráulio Magalhães (Igtech), os levantamentos devem se estender até o final do ano.

Em um primeiro momento, está em levantamento um Plano de Ação para que Peti possa receber uma visitação controlada, dentro da infraestrutura existente. Para isso, as secretarias de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico e Cultura avaliaram as estruturas do local para juntas propor ações que possam promover as visitas ao local.

Nívia Leles/Acom/PSGRA

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