Conselheiros do patrimônio histórico, cultural e artístico de Itabira são empossados

Evento foi na Casa da Cidadania

Farão parte do Comphai até o ano de 2026, 16 membros, entre titulares e suplentes, com a tarefa de auxiliar a preservação dos bens materiais e imateriais de valor histórico e cultural itabiranos.
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Os membros titulares do Conselho Consultivo Municipal de Patrimônio Histórico e Artístico de Itabira (Comphai) foram empossados nesta segunda-feira (4).
A cerimônia de posse aconteceu no auditório da Casa da Cidadania Margarida Silva Costa.
Os conselheiros exercerão mandato durante o biênio 2024/2026.
O Comphai é composto por 16 conselheiros, entre titulares e suplentes.
A maior função do Conselho é auxiliar a Prefeitura no processo de preservação dos bens materiais e imateriais de valor histórico e cultural existentes em Itabira,
Para a diretora do Patrimônio Histórico de Itabira, Elyza Mendes, o conselho iniciará uma jornada importante para o patrimônio da cidade.
“Ao longo dos meses de atuação do Comphai, tomaremos decisões importantes para o município e os membros empossados hoje, com toda a experiência profissional que apresentam, têm muito a acrescentar nesta caminhada para fazermos o melhor pelo município”, analisou.
Representando o prefeito Marco Antônio Lage, o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Jader Magalhães, agradeceu aos novos conselheiros empossados.

Preocupações


“Sabemos que todos têm uma rotina corrida e encaixar o trabalho voluntariado nela é um exercício de cidadania e eu agradeço a todos por isso”.
O secretário destacou ainda o “crescente” afastamento da sociedade civil na construção das políticas públicas.


“A gente vive um momento difícil em nossa sociedade com o afastamento cada vez maior das pessoas neste processo”, disse.

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“Mas, não consigo imaginar outro meio, se não seja a efetiva participação da sociedade, que faça a diferença nos rumos das políticas públicas, inclusive cobrando de perto o Poder Público, suas ações e eventuais omissões e condutas que devem ser acompanhadas de perto”, finalizou Jader Magalhães.
Depois de empossados, foram eleitos os conselheiros presidente e vice-presidente para o novo biênio: Elyza Aparecida Mentes (SMDU) e Hugo Marlon da Silva Nascimento (UNA), respectivamente.

Conselheiros 2024/2026

Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (SMDU): Elyza Aparecida Mendes (titular) e Gláucia Emiliana Oliveira de Araújo (suplente); Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciências, Tecnologia, Inovação e Turismo (SMDECTIT): Vanessa Silva de Faria (titular) e Carolina Peixoto Magalhães; Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA): Otávia Senhorinha de Andrade Muller (titular) e José Norberto de Jesus (suplente); Secretaria Municipal de Educação (SME): Wiliam Ramos Marcos (titular) e Lúcia Guimarães Rosa (suplente); Universidade Federal de Itajubá – campus Itabira (Unifei): Athos Moisés Lopes Silva (titular) e Fábio Nakagomi (suplente); UNA Itabira: Hugo Marlon da Silva Nascimento (titular) e Adílson Júnior (suplente); Interassociação dos Amigos de Bairros de Itabira: Maria das Graças Felipe Lélis (titular), Rafael Santos Fernandes (suplente); Associação dos Engenheiros, Arquitetos, Agrônomos e Geólogos de Itabira (Asseag): Roberta Lage Pereira (titular) e Maria das Graças Lage de Oliveira (suplente).

Saiba mais

O Comphai tem 37 anos e foi instituído pela Lei Municipal nº 2.245/1984; e regidos pelos decretos nº 2.999/1986 e nº 4.823/2024.
Tem como funções, propor tombamentos de bens móveis e imóveis, de propriedade pública ou particular.

Deve ainda propor planos de execução de obras para conservação dos bens tombados; fiscalizar os bens tombados que são beneficiados com a isenção parcial do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), enquanto o proprietário zelar pela sua preservação.

Também é sua função fixar diretrizes quanto à demolição, nos casos permitidos pela lei; entre outras.

Também é função do Conselho avaliar as propostas de modificações, restaurações e/ou pintura dos bens protegidos pelo Município.
Além disso, a liberação da verba advinda do ICMS Patrimônio Cultural para reforma das edificações tombadas também é submetida à aprovação dos conselheiros.

Fotos: divulgação

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