Eleição será um repeteco

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Com mais de uma dezena de candidatos registrados, a eleição presidencial deste ano ganhou novos contornos, mas a bipolarização entre PT e PSDB deve continuar.

Agrupada pelos partidos de sustentação de Temer, a candidatura de Geraldo Alckmin pretende, mesmo assim, distanciar-se do presidente impopular do MDB e forjar para os brasileiros uma caricatura de candidato de oposição.

Para isso, contou com a Iniciativa arquitetada com o MDB de lançar um candidato apenas para permitir o discurso (falso e oposicionista) do  tucano Alckmin.

Os sinais de enfraquecimento do candidato Bolsonaro já demonstram que a articulação do chamado “centrão” a favor de Alckmin surtiram resultados e atingiram também as pretensões de Ciro Gomes.

Na outra ponta,  a candidatura de Lula e Fernando Haddad somou-se fortalecida com o agrupamentos de partidos de esquerda que retiraram candidaturas em apoio ao petista, que mesmo preso em Curitiba, comandou os passos do PT e influenciou todas as articulações que modificaram o quadro eleitoral anteriormente desenhado.

A demonstração de força eleitoral e política do ex-presidente Lula foi capaz de construir alianças que devem garantir a presença de petista no segundo turno, onde deve enfrentar o tucano na quinta disputa presidencial seguida.

 

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