Semana para a história não esquecer

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Que foi uma semana de sufoco, ninguém duvida. A afirmativa de muitos, que nunca viram coisa igual, vai permanecer por longo tempo na memória dos brasileiros, afetados ou não pela paralisação dos caminhoneiros.

Não importa muito se as paralisações foram coordenadas, estimuladas ou de geração espontânea. O fato de ter acontecido é o que realmente interessa, por demonstrar, ao obter o apoio maciço da população, o quanto ela está insatisfeita com o projeto econômico em curso no país.

Fica incompreensível para a maioria os anúncios sistemáticos de que a inflação está caindo, os juros idem, se os combustíveis sofrem reajustes diários e o gás de cozinha atinge preços impraticáveis para os consumidores de menor renda.

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Se a descrença com o governo Temer já era assustadora, a paralisação dos caminhoneiros contribuiu para enterrar de vez o projeto da “pinguela para o futuro” defendida por seus apoiadores, além de demonstrar que o governo continuará sem forças e moribundo, à espera de fragorosa derrota nas próximas eleições, cenário acelerado pelos motoristas de caminhão.

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