Pó e cinzas

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Desde os tempos antigos usa-se a destruição de símbolos e da cultura de um povo como forma de intimidá-lo, moldá-lo aos novos conquistadores ou proprietários, para enfim, dominá-lo.

Por isso todo o esforço empenhado por nações para garantir as práticas culturais, a manutenção dos bens  e a unidade das tradições para superar os ataques ou a destruição da cultura.

Nos tempos atuais, principalmente em nosso país, a prática tem sido deslocar todos os recursos que envolvam arte, cultura, conservação e patrimônio para quitar  débitos do governo e tapar buracos fiscais,  sem nenhuma preocupação com os danos  que essas atitudes podem levar.

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O exemplo  da destruição do Museu Nacional no Rio de Janeiro demonstra o quanto nocivo são os descasos com nossos bens, a pretexto de penúrias financeiras.

Penúrias estas causadas por um governo ilegítimo, um congresso omisso, corrupto e subserviente, além de um judiciário que parece só agir em defesa de seus interesses.

Se com as eleições as pretensões de determinados políticos parecem que já viraram pó, infelizmente, no caso da cultura as nossas conquistas viraram cinzas. Triste é constatar que o incêndio no museu foi só um capítulo  a mais na destruição de nossa história. Outras virão.

 

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