Novo Paracatu de Baixo começa a ser erguido

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Começou esta semana a terraplenagem da área onde serão instalados os escritórios, sanitários, refeitório e o ambulatório para atender as empresas que irão atuar no reassentamento de Paracatu de Baixo em Lucila, terreno escolhido pela comunidade do subdistrito atingido pelos rejeitos da Barragem de Fundão, em Mariana.

Depois de Bento Rodrigues, o distrito foi atingido pelo rompimento da barragem.

Cerca de dez equipamentos devem operar no local com a movimentação de terra e içamento dos contêineres que irão abrigar as estruturas. Também estão sendo realizadas drenagens no acesso à obra, após a Prefeitura de Mariana conceder, em 20 dia novembro, dispensa de Licenciamento Ambiental para a implantação do canteiro.

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Em setembro, foi aprovado em assembleia, com 97% de votos favoráveis, o projeto conceitual do reassentamento coletivo. O arranjo de ocupação validado pela comunidade indica o traçado das ruas, localização dos lotes, dos equipamentos públicos.

O desenho das casas também precisa levar em conta o desejo das vítimas e vem sendo desenvolvido a partir de escutas organizadas por uma equipe de 28 arquitetos da Fundação Renova.

A nova comunidade ocupará área de 95 hectares e abrigará cerca de 140 famílias. Seu projeto urbanístico foi aprovado pelos atingidos em votação em setembro.

Paracatu foi o segundo distrito de Mariana destruído após o rompimento da barragem. O primeiro foi Bento Rodrigues. Sua reconstrução está com os trabalhos mais adiantados. O canteiro de obras foi implantado em maio do ano passado e a comunidade tem sua entrega prevista para agosto de 2020.

A terceira comunidade destruída na tragédia é Gesteira, localizada em Barra Longa, cujo terreno onde os desabrigados serão reassentados foi adquirido  pela Fundação Renova no mês passado.

Foto: Nádia Pontes (ABr) e Divulgação/Fundação Renova

 

 

 

 

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