Jovem Orquestra de Ouro Branco apresenta concertos em BH, Ouro Preto e Ouro Branco

Maestro Charles Roussin comandará apresentações

Nos dias 6, 7 e 8 de setembro a JOOB traz para os palcos um repertório com obras de Warlock, Vaughan Williams e Mozart. Os concertos terão regência de Charles Roussin e participação especial do oboísta Alexandre Barros.
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A Jovem Orquestra de Ouro Branco – JOOB – realiza três concertos no mês de setembro.
A primeira apresentação será 6 de setembro, sexta-feira, às 20h, no Teatro Municipal – Casa da Ópera de Ouro Preto, com entrada franca.
A segunda está marcada para o dia seguinte, 7 de setembro, sábado, às 18h, na Capela de Santana da Fazenda Pé do Morro, em Ouro Branco, também com entrada franca.
O concerto final será 8 de setembro, domingo, às 11h, no Teatro Feluma, em Belo Horizonte, com ingressos à venda pelo Sympla.
Os concertos terão a regência de um convidado muito especial: o maestro Charles Roussin, que foi responsável por conduzir nossa orquestra nos seus primeiros anos.
Para Roussin, “reger a JOOB, depois de tanto tempo, é motivo de grande alegria, não só por poder fazer música com pessoas tão queridas, mas também por notar que este grupo tem, a cada ano, ampliado suas competências técnicas e interpretativas. Esta maturidade, que ocorre pelo esforço de seus integrantes, pela liderança artística de seu maestro titular Marcos Silva-Santos, e pela competente gestão de Kênia Libânio”, afirma.

Além do maestro, os concertos terão a participação do oboísta Alexandre Barros. Alexandre, que é músico da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, durante muitos anos foi professor parceiro da Casa de Música.
Hoje ele ainda mantém os laços com a instituição seja em festivais, como a Semana da Música, ou em concertos específicos.

Sobre o repertório

As duas primeiras obras destes concertos são de compositores ingleses com grande atividade na primeira metade do século XX.

Ambas apresentam influências de repertórios mais antigos.
A primeira delas, a Capriol Suite, escrita em 1926 por Peter Warlock (1894-1930), surgiu como um tributo do compositor à música da Renascença.
“Todos os seus seis movimentos são baseados em melodias de um antigo livro de danças, o Orchésographie, editado na França, em 1589, por Thoinot Arbeau.
Apesar das melodias utilizadas serem bastante antigas, seu emprego na Capriol Suite remete a diversos procedimentos composicionais do século XX, vários deles ligados à música de Bela Bartok, compositor húngaro muito admirado por Warlock”, explica o regente Charles Roussin.
Já no Concerto para Oboé e Cordas, última obra escrita por Ralph Vaughan Williams (1872-1958), a ligação com o passado musical ocorre através do emprego de diversos elementos da música folclórica inglesa.
A obra foi escrita em 1943 e dedicada ao oboísta León Goossens, e sua estreia, programada para o dia 5 de julho de 1944, teve que ser adiada por causa dos bombardeios sofridos nesse dia pela capital inglesa.

A primeira apresentação acabou por ocorrer no dia 30 de setembro de 1944.

Serenata


“Para finalizar nosso programa, teremos uma das obras mais emblemáticas da música de concerto: a Eine Kleine Nachtmusik (Pequena Serenata Noturna), de W. A. Mozart, escrita em 1787.
A palavra serenata tem sido usada desde o século XVII para se referir a diversos tipos de composições e mesmo a diversas práticas musicais, que ocorrem à noite ou evocam essa atmosfera.
No caso desta obra, é provável que ela tenha sido escrita para alguma festividade noturna na casa de algum patrono ou na corte vienense, e seus quatro movimentos estão repletos de melodias memoráveis”, conclui o maestro.
Para o concerto em BH, no Teatro Feluma, os ingressos custam R$10,00 e R$20,00 e podem ser comprados pela plataforma Sympla.

Foto: Divulgação

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