Relatório Final da CPI Saneouro é entregue ao Ministério Público e ao Poder Executivo

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Durante a 69ª Reunião Ordinária de 2021, realizada nesta quinta-feira (07), foi aprovado, em única discussão e redação final, por 11 votos favoráveis e dois contras, o Projeto de Resolução Nº 359/2021, que dispõe  sobre o Relatório Final da Comissão Parlamentar de Inquérito nomeada pela Portaria Nº 36/2021,  para apurar e investigar o processo licitatório e o contrato de concessão da empresa Saneouro.

Os vereadores Alessandro Sandrinho (Republicanos), Alex Brito (Cidadania), Zé do Binga (PV), Júlio Gori (PSC), Matheus Pacheco (PV), Mercinho (MDB), Naércio Ferreira (Republicanos), Reginaldo do Tavico (Republicanos), Renato Zoroastro (MDB), Vantuir Silva (PSDB) e Kuruzu (PT) votaram a favor do Projeto, já o vereador Luciano Barbosa (MDB) e a vereadora Lilian França (PDT) votaram contra, ambos justificaram o voto afirmando não serem a favor da emenda aditiva indiciando o ex-prefeito Júlio Pimenta.

O vereador Matheus Pacheco, presidente da CPI, falou sobre a emenda, apontando sua necessidade para o esclarecimento da questão da Saneouro. “O ex- prefeito esteve nesta Casa e teve a condição de se explicar, mas se omitiu. Acredito que esta emenda de indiciamento é uma chance para ele se defender, de se justificar e provar tudo aquilo que o relatório mostra, caso discorde de algo. O que nós fizemos com a emenda foi uma recomendação, e essa recomendação será acatada, ou não, pelo Ministério Público”, destacou.

O vereador Naércio Ferreira, vice- presidente da Comissão, comentou sobre a construção do relatório, ressaltando sua seriedade e importância para a população ouropretana. “O relatório foi construído com muita seriedade, competência e dedicação de vários membros dessa CPI, agora não é o momento de desqualificá-lo; ao contrário, é momento de apoiar a cidadania, a construção de direitos e defender aqueles que poderão ser impactados por uma tarifa que não cabe no bolso do povo”, argumentou.

Com a aprovação, o relatório final foi entregue ao Ministério Público de Minas Gerais e ao Poder Executivo.  

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